Wendy Walter Carlos

A primeira experimentação de genero na musica eletronica.



Nasceu em 1939 nos EUA. é uma musicista de música eletrônica, compositora de trilhas sonoras e uma das primeiras artistas (entre homens e mulheres) a compor utilizando sintetizadores.
A educação musical de Wendy Carlos (então ainda Walter) começou quando iniciou a tocar piano aos seis anos de idade. Sua educação formal incluiu a Universidade de Brown - onde estudou música e física. Walter começou a se destacar como compositor pela audácia nas experimentações musicais e pelo incessante interesse na então recém nascida musica eletrônica. Na década de 60 então, surgia um novo instrumento que possibilitava a geração de ruido controlável e sons gerados puramente pela eletricidade: era o sintetizador. Após a graduação Walter encontrou-se com Robert Moog (inventor do sintetizador) e foi uma das primeiras pessoas a utilizar-se de seus produtos.
Suas primeiras gravações foram lançadas com o nome Walter Carlos mas o experimentalismo estava presente em todos os aspectos de sua vida. Desde muito cedo Water desafiava os círculos de musica acadêmica e experimental com sua produção e com sua atitude. Walter já era a transexual Wendy e em 1972, cirurgia de redesignação sexual e passou a ser oficialmente Wendy Carlos.
Em 1969 Wendy lança o mais importante álbum de sua carreira e um dos mais importantes álbuns da historia dos sintetizadores: Switched on Bach. Ele consistia em interpretações com o sintetizador de musicas do compositor alemão Johan Sebastian Bach. Esse álbum eh tão importante pois foi consolidou de uma vez por todas que o sintetizador não era apenas um experimento de laboratório mas sim um instrumento musical. Entre outros trabalhos famosos, estão composições de trilhas para filmes como Laranja Mecânica e o Iluminado e a Bela e a Fera.

Experiment.ALL

Mulheres na musica experimental: ruido na composição do gênero.

A ausência.

é (quase) comum ver meninas que defendem gênero formando bandas de meninas, ou bandas de punk rock, e é comum ver mulheres liderando a musica pop com muito talento e até ver outras seduzindo multidões e muitas vezes não defendendo nada, mas, e quando falamos de musica experimental? E quando não queremos soar através de letras, nem palavras, nem rebolado? E quando não se quer estar presente em nenhum gênero possível a não ser o experimentalismo?

O campo da musica experimental é predominantemente ocupado por homens. Qualquer um que frequente os concertos de musica eletroacústica e improvisação, passando pelas escolas e pós graduações, chegando ate as pistas dos clubes e festivais de musica eletrônica pode chegar a essa conclusão. Existem mulheres fazendo musica experimental? Existem mulheres experimentais fazendo musica? As vezes me confundo entre essas perguntas.

Fico em uma constante duvida se quero que, independemente de ser feminista, meu experimentalismo sonoro quebre as barreiras de gênero musical, ou, se quero que meu experimentalismo feminino, através da musica ruida, quebre barreiras na discussão de gênero e sexualidade.

ENUDS

Essa semana rolou em BH o ENUDS: encontro universitario de diversidade sexual. Eu e um amigo resolvemos fazer rapidinho um zine pra colocar em circulação por la com algumas ideias que proponho discutir aqui no blog. Então, desde ja, vou começar a divulgar por aqui alguns textos do zine de estreia, e dos que virão por ai.